domingo, outubro 11, 2009

O FEITICEIRO DE OZ, NO CINEMA E NO TEATRO

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O FEITICEIRO DE OZ (The Wizard of Oz)
DE HOLLYWOOD À RUA DAS PORTAS DE SANTO ANTÃO
“O Feiticeiro de Oz”, de Victor Fleming, é, segundo estatísticas certamente falíveis, mas que se julgam mesmo assim irrecusáveis, o filme mais visto de sempre, e seguramente um dos mais amados. Tendo em conta as vezes sem fim em que continua a passar pelos ecrãs de televisão de todo o mundo, esta é uma afirmação que não sofre grande contestação. Isto apesar de a sua estreia não ter sido gloriosa. O sucesso inicial não foi tremendo, como se poderia hoje imaginar, mas “O Feiticeiro de Oz” acabaria por ser reconhecido através dos tempos e julga-se hoje em dia que será o filme mais visto de sempre mercê das suas múltiplas passagens em canais de televisão de todo o mundo, com uma periodicidade regular e intensa. Gerações e gerações de pais e filhos já viram, no cinema e na TV, repetidas vezes até, “O Feiticeiro de Oz”, e preparam o caminho para outras tantas gerações que aí estão prontas a assistirem às aventuras de Dorothy, uma rapariga do Kansas que, pela magia do cinema, consegue viajar “para lá do arco íris”.
“The Wizard of Oz”, rodado em 1939, e assinado por Victor Fleming, é uma adaptação de um romance de L. Frank Baum. Conta com uma fabulosa partitura musical assinada por Harold Arden e E.Y. Harburg. Nas canções e na música adicional destaca-se Herbert Stothart que, conjuntamente com George Stoll, conduziu a orquestra da M.G.M. nas sessões de gravação em estúdio. Mas sabe-se que mais nove compositores tiveram relevantes contribuições, escrevendo e orquestrando excertos desta lendária partitura. Estão neste caso George Bassman, Murray Cutter, Bob Stringer, Paul Marquardt, Leo Arnaud e Conrad Salinger, além de Roger Edens e Ken Darby, que se ocuparam dos arranjos vocais.
Se a génese musical desta obra foi complicada, não menos terá sido a realização. Em 1939, a MGM, então uma das mais poderosas “majors” de Hollywood, tinha em produção, entre outros, dois mega espectáculos: este “O Feiticeiro de Oz” e ainda “E Tudo o Vento Levou”. Curiosamente, ambos os filmes aparecem assinados por um mesmo realizador, Victor Fleming, ainda que em ambas as obras tivessem surgido vários outros cineastas. Uma história que merece ser recordada...
Falemos então da realização de “O Feiticeiro de Oz”. O arranque inicial é dado por Richard Thorpe, um realizador que no princípio da carreira se especializou em filmes de série B, ligado a quase toda a excelente série Tarzan, interpretado por Johhny Weissmuller, e que se tornará notado, nos anos 50, pelas suas aventuras históricas – “Ivanhoe”, “O Prisioneiro de Zenda” ou “Os Cavaleiros da Távola Redonda”. Richard Thorpe filma durante doze dias, mas nada do que registou em película seria aproveitado na versão definitiva. Segue-se-lhe George Cukor, que ainda está menos tempo à frente do projecto, mas que acaba por ter uma contribuição decisiva na forma como dirige Judy Garland, ou não fosse Cukor um excelente director de actrizes. Cukor sai da realização de “O Feiticeiro de Oz” para ir tomar conta de “E Tudo o Vento Levou” e traçar o perfil de Scarlet O’Hara. Para a direcção de “O Feiticeiro de Oz” vem então Victor Fleming que assina 90% do material filmado. Mas, quando começam igualmente a surgir problemas com George Cukor e Sam Wood na realização de “E Tudo o Vento Levou”, a MGM envia Victor Fleming para acabar este filme e coloca o seu amigo King Vidor a terminar as sequências de “Oz”. Curiosamente, todas as cenas filmadas por King Vidor são das mais célebres desta obra – o arranque no Kansas e a sequência do tornado, ou a despedida de Dorothy de Munchkindland.
Victor Fleming, nascido a 23 de Fevereiro de 1883, veio a falecer a 6 de Janeiro de 1949. Inicialmente piloto de carros de corrida, Fleming estreou-se no cinema como fotógrafo, trabalhando com realizadores como Allan Dwan e David W. Griffith e actores como Douglas Fairbanks. Em 1919 passa a realizar as suas próprias obras. Mas foi entre as décadas de 30 e 40 que assina as suas obras mais conhecidas, como “O Médico e o Monstro”, uma versão interpretada por Spencer Tracy e Ingrid Bergman, “A Star is Born”, “E Tudo o Vento Levou”, “O Feiticeiro de Oz” ou “Joana de Arc”, seu derradeiro título, de 1948.
“O Feiticeiro de Oz” foi adaptado ao cinema por uma vasta equipa de que faziam parte os escritores e argumentistas Noel Langley, Florence Ryerson e E.A. Woolf, mas a que se haveria ainda de acrescentar a colaboração de alguns outros não incluídos no genérico oficial, como Arthur Freed, Herman Mankiewicz, Sid Silvers ou Ogden Nash. L. Frank Baum fora o autor de “The Wonderful Wizard of Oz” (romance escrito em 1899 e publicado no ano seguinte), que estaria na base do filme.
Mas antes de surgir no cinema, passara pelo teatro, num “musical” que percorreu os EUA entre 1902 e 1903. A estreia deu-se na Grand Opera House, em Chicago, a 16 de Junho de 1902, com actores de “vaudeville” como David Montgomery (O Homem de Lata) e Fred Stone (O Espantalho). A 21 de Janeiro de 1903, o mesmo show aparecia na Broadway, no Majestic Theatre, de Nova Iorque, para uma prolongada estadia de 290 representações (o maior êxito do ano!), que se estenderia depois a uma “tournée” pelos EUA que duraria até 1911.
Mark Evan Swartz, autor do livro “Oz Before the Rainbow”, aparecido em 2000, estabelece uma compilação das diferentes adaptações para cinema e teatro conhecidas antes da versão de 1939, e depois, definindo ainda uma listagem de obras directamente influenciadas pelo filme de Fleming. Entre as versões cinematográficas citam-se: “The Wizard of Oz” (1908), “The Wonderful Wizard of Oz” (1910), com Bebe Daniels, uma criança de nove anos no papel de Dorothy, e ainda mais duas versões do mesmo ano, produzidas pela Selig Polyscope Company, uma “Dorothy and the Scarecrow in Oz” (1910), e outra “The Land of Oz” (1910). Em 1914, o próprio escritor, L. Frank Baum, produz três versões, todas oriundas da sua companhia, a Oz Film Manufacturing Company, “The Patchwork Girl of Oz”, “The Magic Cloak of Oz”, e “His Majesty, the Scarecrow of Oz”, que afirmam ser a que de mais perto segue o livro. Em 1921, surge mais uma “The Wizard of Oz” e em 1925 outra, da Chadwick Pictures, com Bucha e Estica, sendo a realização de Larry Semon. Mas muitas versões mais se poderiam acrescentar à longa lista: “The Scarecrow of Oz” ou “The Land of Oz” (1931), uma curta-metragem de fantasia, uma versão canadiana, de 1933, sem diálogos e com algumas cenas a cores e em animação, e uma outra versão de 1938, igualmente em animação.
Depois do filme que imortalizou Judy Garland, apareceu uma versão animada da cadeia de TV ABC, com o título “Off to See the Wizard” (1967) e Sidney Lumet, em 1978, dirigiu “The Wiz”, adaptação do musical da Broadway, de William F. Brown e Charlie Smalls, com Diana Ross na protagonista, e Michael Jackson na personagem do “Espantalho”.
Sendo um dos filmes mais célebres e citados da história do cinema, natural é que seja igualmente dos mais parodiados e homenageados noutras obras de cinema. The Muppet Movie (1979) é uma delas, com uma viagem iniciática de Kermit a Hollywood (a sua Terra de Oz), onde para lá de outras referências surge uma versão actualizada de “Somewhere Over the Rainbow”, “The Rainbow Connection”. Mas podem referir-se muitas outras citações: “Under the Rainbow” (1981), “Ozu no Mahotsukai” (1982), animação de Takayama Fumihiko, “Return to Oz” (1985) com Fairuza Balk na figura de Dorothy, numa produção não musical e em imagem real dos estúdios Disney, o belíssimo filme de David Lynch, “Wild at Heart” (1990), que refere Oz, tal como a superprodução de Jan de Bont, “Twister” (1996), onde Dorothy é o nome do tornado. Também Robert Zemeckis, em “Contact” (1997) não esquece Oz, nem a canção "Over the Rainbow", ou um balão de ar quente com a inscrição impressa “This Way To Oz". Em “Face/Off” (1997), de John Woo, "Over the Rainbow" é a canção que se ouve durante uma das cenas chave da película.
O caos que reinou durante as filmagens inspirou Steve Rash para realizar “Under the Rainbow” (1981), uma comédia louca com Chevy Chase, Carrie Fisher e Eve Arden, ambientada nos bastidores da rodagem do filme de 1939.
No teatro, há uma versão da Royal Shakespeare Company, em 1987, e, em 2003, estreia, na Broadway, um novo musical, desta feita criado por Stephen Schwartz, intitulado “Wicked”, e baseado no romance de Gregory Maguire, de 1995, “Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West”. No Radio City Music Hall de Nova Iorque todos os anos há uma curta série de espectáculos com uma versão musical que recupera o filme de 1939, da MGM. Muito por onde escolher, portanto, mas nenhuma destas inúmeras citações faz jus à fama e celebridade deste filme, cuja canção "Over the Rainbow" foi considerada a melhor canção de sempre aparecida num filme. ”O Feiticeiro de Oz” é, pois, há muito um filme verdadeiramente “de culto” na história do cinema.
O livro de L. Frank Baum começa assim: "Dorothy vivia no meio das grandes pradarias do Kansas, com o tio Henry, que era agricultor, e a Tia Em, que era a mulher do agricultor.” Muitos insistem na veracidade da inspiração do escritor, que tinha referências bem reais para as suas personagens. Mas deve dizer-se também que o romance se baseia vagamente em Lewis Caroll e na sua “Alice”. “O Feiticeiro de Oz” principia por uma sequência a preto e branco, realista, sendo a protagonista a pequena Dorothy, deixando os campos do Kansas, com o seu pequeno cão Totó, levada para um mundo de fantasia, essa Munchkindland de que fala a lenda, depois de um tornado ter devastado a sua aldeia. A seguir é a viagem encantatória, “beyond the rainbow”, por um mundo de fadas, feiticeiros, magos, onde os animais e as plantas falam e dançam, sempre na mira de chegar a Oz, referência final para o seu regresso à realidade e a casa. Na companhia de um espantalho, de um homem de lata e de um leão, Dorothy percorre um universo deliberadamente de estúdio, artificial, reconstruído, insólito e maravilhoso, onde muitas das pessoas com quem se cruza diariamente no Kansas se transformam inconscientemente em personagens de um mundo imaginado, sonhado. Judy Garland é Dorothy, Ray Bolger o espantalho, Bert Lahr, o leão amedrontado, Jack Haley, o homem de lata. O encontro com os pequenos Munchkins e a visita ao castelo do feiticeiro de Oz são momentos de eleição desta obra-prima do cinema em feliz incursão pelos terrenos da fantasia.
É Dorothy quem explica esse mundo onde não existem problemas, “um lugar onde não se vai de barco ou comboio”, “um lugar longe, longe, para lá da lua, para lá da chuva”:
“Somewhere over the rainbow, way up high
There's a land that I've heard of, once in a lullaby
Somewhere over the rainbow, skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true
Some day I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me
Somewhere over the rainbow, blue birds fly
Birds fly over the rainbow
Why then, oh why, can't I?”
Depois de percorrerem a estrada que conduz à Terra de Oz, a Yellow Brick Road, depois de terem derrotado a Bruxa Má do Oeste, Dorothy e os amigos são premiados pelo Feiticeiro de Oz que lhes permite cumprir os seus desejos mais íntimos – para Dorothy será o regresso a casa e à realidade a que procurou furtar-se e onde torna enriquecida pela experiência iniciática de uma viagem (tal como Alice). Maravilhosa, como o filme, e a voz de Judy Garland.
A cerimónia de atribuição dos Oscars de 1939 ficou marcada por uma produção cinematográfica de altíssima qualidade. Vejam-se só os nomeados para a categoria de melhor filme do ano: “Dark Victory”, de Edmund Goulding, “Gone With the Wind”, de Victor Fleming; “Goodbye Mr. Chips”, de Sam Wood, “Love Affair”, de Leo McCarey; “Mr. Smith Goes to Washington”, de Frank Capra; “Ninotchka”, de Ernest Lubitch; “Of Mice and Men”, de Lewis Milestone; “Stagecoach”, de John Ford, “The Wizard of Oz”, de Victor Fleming e ainda “Wuthering Heighs”, de William Wyler. No campo da comédia musical, “O Feiticeiro de Oz” ganhou tudo o que tinha a ganhar: melhor banda sonora, da autoria de Herbert Stohart, e melhor canção, “Over the Rainbow”, de Harold Arlen, música, e E.Y. Harburg, letras. Mas o filme seria ainda nomeado, como já vimos, na categoria de melhor filme do ano (produtor Mervyn LeRoy), perdendo para “E Tudo o Vento Levou”, do mesmo Victor Fleming, para lá de disputar os Oscars de melhor decoração de interiores, para Cedric Gibbons e Wiliam A. Horning, melhor fotografia a cores, para Hal Rosson, e melhores efeitos especiais, de som e imagem. Judy Garland ganharia ainda uma estatueta miniatura, destacando o seu trabalho como actriz jovem. Caso raro nos Oscars, um realizador competiu consigo próprio: Victor Fleming encontrou-se em competição com… Victor Fleming de “Gone With the Wind”.
Num dos números da revista “American Quarterly” de 1967, o estudioso Henry M. Littlefield estabelece uma curiosa versão para a interpretação do romance de L. Frank Baum, “The Wonderful Wizard of Oz”, ligando-o a uma parábola política sobre o populismo, associando-o mesmo à eleição presidencial de 1896 e ao movimento populista do virar do século XIX para o XX. As conotações e referências directas são múltiplas. Aqui ficam apenas algumas: o Espantalho refere-se aos sensatos mas inocentes agricultores do Oeste; O Homem de Lata remete para os operários das fábricas de Este e a sua desumanização, a Bruxa Má do Oeste seria um símbolo dos industriais e banqueiros do Oeste que controlavam o povo (os Munchkins), as Bruxas boas do Norte e do Sul destinam-se aos poderosos movimentos populistas, o feiticeiro de Oz tanto poderia ser o Presidente Grover Cleveland, como o candidato republicano William McKinley , e o Leão medroso poderia ser lido como referência ao candidato democrata, William Jennings Bryan. Dorothy seria a natureza bondosa e saudável do povo norte-americano. Oz poderia ser a abreviatura de “ounce” (pequeno) e Emerald City seria Washington, D.C. Enfim, como em todas as viagens iniciáticas, a simbologia abre-se às mais diversas interpretações.
Uma verdadeira obra-prima da cinematografia norte-americana, que não deixa de nos surpreender a cada vez que a vemos e nos deixamos seduzir por esse mundo mágico que cavalga nas ondas de um tornado e põe a descoberto muitos dos fantasmas, dos medos, das ilusões, das fantasias, das esperanças e dos pesadelos da raça humana. As obras únicas e imperecíveis têm esse condão – falam-nos do que de mais íntimo se passa no coração do Homem. Por vezes de forma tão aparentemente simples como se de uma comédia musical se tratasse.
Agora pela mão de Filipe La Féria, lá vamos nós também, e de novo, a caminho de Oz. Ou a caminho do Politeama, em Lisboa, onde o musical acaba de subir a cena. Com o sucesso habitual.
Mais uma vez o talento de la Féria se manifesta sob diversos pontos de vista. Antes de mais, na forma inteligente como concentra a história em cerca de sessenta minutos, para a tornar mais apetecível para os mais jovens. Nada de muito essencial se perde (obviamente que os adultos prefeririam uma maior densidade de personagens e de situações) e o texto ganha em ritmo e em fluência. Depois a encenação, que é de difícil concepção e não pode perder o encantamento próprio a este género de obras (especialmente esta), é inventiva e “maravilhosa”. A cena do tufão envolve-nos, o mundo dos pigmeus diverte e encanta, a bruxa má e os macacos voadores surpreendem, o palácio de Oz produz o efeito desejado. O guarda-roupa é sumptuoso e de muito bom gosto, para lá de engenhoso. Já o mesmo não me parece ser o efeito da animação que percorre quase toda a acção e a situa. Os desenhos são demasiado “barbie” para o meu gosto, e julgo que toda a “feérie” do musical merecia um outro traço, de maior personalidade e vigor. Curiosamente, guarda-roupa e vídeos são assinados pela mesma pessoa, Marta Anjos.
O elenco muito jovem é bom e homogéneo. Cátia Garcia é Dorothy, trabalho que executa com graça natural, boa voz, e uma elegância muito especial. Ela e o cão Totó, encantam. David Ventura é um excelente e esforçado Leão, Ruben Madureira é o elástico Espantalho e Arménio Pimenta o couraçado Homem de Lata, os três a viver momentos de tortura no interior dos seus fatos, mas a justificarem plenamente as palmas finais. Helena Montês, a Tia Emily, Tiago Isidro, o Feiticeiro de Oz, Carla Janeiro, Glinda, a Bruxa Boa do Norte, e Sofia Cruz, a Bruxa Má do Oeste, completam o grosso da companhia que é, como já disse, jovem e se recomenda. La Féria encena, a coreografia é da responsabilidade de Inna LisniaK, a direcção musical de Telmo Lopes, a direcção vocal de Tiago Isidro. O assistente de La Féria é aqui de casa, Frederico Corado, que ali se iniciou no teatro, há dez anos, criando os vídeos para “Amália”.
As crianças já sabem que têm ali um espectáculo à sua altura, isto é, sendo tratadas com a dignidade e o respeito que merecem, coisa que raras vezes acontece nos espectáculos para crianças que não raro se vêem por esses palcos e pseudo-palcos portugueses. Há duas pechas gritantes em muitos espectáculos que se concebem, especialmente vocacionados para crianças: um é tratá-las como publico débil, jogando com interpretações idiotas e infantilizadas; outra é organizar a coisa com “meia bola e força”, porque para quem é, chega. Filipe La Féria até pode nem sempre acertar, mas procura sempre fazer o melhor. E o melhor é, por exemplo, este “O Feiticeiro de Oz”.


2 comentários:

V. disse...

É sempre com enorme deleite que sê lê um texto como este. Com uma magnífica clareza de raciocínio.

"“Somewhere over the rainbow, way up high / There's a land that I've heard of / once in a lullaby..."

LENA disse...

Realmente uma peça bem representada , bem encenada , mais uma grande produçao do Sr La Féria. Recomendo a toda a familia miúdos e graúdos, pais , mães , avós, filhos , netos ,afilhados , sobrinhos e quem nao tem crianças vá e leve as dos outros ou vá sozinho mas vão e entrem neste mundo de magia e na terra de OZ